terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Eu não sou jovem,
Não sou.
Eu não faço poemas cheios de enjambements,
Não faço.
Meus poemas são bolo de cenoura com chocolate
- poeta mulherzinha que sou.
São a boca com cheiro de hortelã e de feijão.
 “Filósofa das panelas!”, entitulo-me.

Faço quase tudo sempre igual,
Na repetição de quem não aprende nunca. 

E nesse ínterim, eu amo.
Cada um que construa a casa que pode.
Transformador, às vezes, é terreno firme para
 bem-te-vi
Instalar seu ninho.
O coração do outro é terra em que ninguém anda
Eu ando

e faço morada: Eu amo, 

Amo.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Três rabinhos peludinhos
    muito bem empinadinhos
         seguem sua mãe
            os gatinhos
                 felizes.