quinta-feira, 19 de março de 2009

Queria ser o cão vadio da praça
A abanar o rabo e estar contente,
Ou ser o pássaro que se arrulha na areia do chão
(Invejo sua alegria de pardal)
E não se pergunta se vai chover, ou se fará sol;
E não se pergunta quem se é,
Ou o que fará da vida.

3 comentários:

  1. Minha sempre querida Carolina:

    Que bom que você voltou! Que pena que suas angústias continuam.
    Ou quem sabe, vendo-as de um outro ângulo, elas lhe são necessárias. Para que a sua alma de poeta possa se expressar com toda beleza e intensidade? É, claro que deve ser por isso. Você nasceu poeta. Jamais sua visão será a dos simples mortais, graças aos bons deuses.
    Amo você!
    Continue nos encantando!
    Beijos e abraços afetuosos,
    Ana Maria

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  2. Oi Carolina, obrigada pelas palavras carinhosas no Ombudsmãe. Concordo com seu professor. Aprender e desaprender. É o desequilíbrio que nos leva a encontrar o prumo. Sabe, muita coisa ainda estamos aprendendo, experimentando, testando. Acho que daí vem as desinformações que vc cita no seu comentário. Algumas tentativas dão certo, outras não. Mas é empolgante ir transformando a vida, e descobrir que precisamos de cada vez menos pra ser feliz (ou pelo menos tentar ser).

    Adorei sua alma delicada poeta. Eu tb às vezes queria ser passarinho. Ou ser como a minha avó que nunca optou muito. As escolhas lhe foram sendo impostas pela vida e ela foi levando no melhor estilo Zeca Pagodinho...Vida leva eu... Bjs!

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  3. "...café da manhã -
    pardais vão bicando /
    restos de pão..."

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