sábado, 3 de janeiro de 2009

Fugere Urbem

Acredito no ideal árcade de vida no campo, mas também aprecio a maior oferta de museus, cinemas e demais opções que a cidade pode oferecer. O que fazer?

Se bem que, morar na cidade não significa não morrer de tédio do mesmo jeito.

É a nossa mente humana que não se sacia, que sempre deseja algo mais, um prazer a mais. Então, campo ou cidade não farão diferença, enquanto não nos libertarmos dos desejos e nos tornarmos contentes com a vida.

Mas o problema está no fato de que o próprio desejar em si é prazeroso e aí ficamos presos nessa simbiose desejo-prazer: um se alimentando do outro. E a alma humana tornando-se cada vez mais constricta.

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